quarta-feira, 27 de junho de 2012

Uma aula diferente!


  Nas aulas de química geralmente o professor utiliza o quadro negro e alguns exemplos encontrados nos livros para explicar o que é uma solução saturada! 


  Nossa ideia é que o professor vai explicando devagar e conforme as etapas do videozinho abaixo! 
Eles ficam atentos e curiosos e procuram encontrar o resultado! 


  A aula fica mais interativa e eles compreendem mais esta parte fundamental da matéria....


http://www.labvirtq.fe.usp.br/simulacoes/quimica/sim_qui_calda.htm

Vídeo - Economia de água...


Uma publicação para chamar a atenção de uma forma diferente para a questão economia da água...


domingo, 10 de junho de 2012

4º R - Reeducar


Se cada um se esforçar e mudar seus hábitos, estará fazendo a sua parte para preservar o planeta.
 
Seja um multiplicador. Passe as orientações que aprendeu aqui para amigos, familiares e outras pessoas. Incentive-os a também preservar o planeta. Faça parte dessa corrente para conscientizarmos e estimular a mudança de atitudes junto ao maior número de pessoas possível.
 
Estimule a mudança de atitudes em seu prédio, escola, trabalho, igreja, clube  e organizações. Saiba se já existe projetos em andamento. Dê sugestões que contribuam para a economia de água, energia e recursos naturais. Fale sobre a importância da implantação da coleta seletiva e outras orientações que ajudem a preservar o planeta. 
 
Nas escolas temos um campo muito grande para falarmos deste assunto! Todas as disciplinas tem como trabalhar o tema sendo muito fácil a interdisciplinaridade entre elas!

no site http://www.culturaambientalnasescolas.com.br/atividade temos vários projetos para serem aplicados nas escolas!

Abaixo segue alguns videos que podem ser utilizados nas aulas!




3º R - Reciclar


Vc conhece os símbolos dos materiais recicláveis? abaixo seguem alguns....

1 – politereftalato de etila (PET);
2 - polietileno de alta densidade (PEAD);
3 – policloreto de vinila (V ou PVC);
4 – polietileno de baixa densidade (PEBD);
5 – polipropileno (PP);
6 – poliestireno (PS);
7 – outros.

Ler mais: http://www.vidasustentavel.net/reciclagem/simbolos-dos-materiais-reciclaveis/


Abaixo um videozinho com dicas de separação do material que é possível ser reciclado!





Reaproveite sacolas e sacos plásticos e leve sempre na bolsa ou sacola retornável para embalar novas compras ou itens. Se quiser algo com pouco volume, dobre as próprias sacolas plásticas, pois elas cabem em qualquer canto da bolsa.
Evite amarrar os sacos plásticos com um nó forte, para poder abrí-los sem rasgar e reutilizá-los nas próximas compras. 
Lave os sacos plásticos sujos, coloque para secar no varal, prendendo-os com a abertura para baixo.

Todo tipo de plástico rígido ou flexível é reciclável. Garrafas plásticas, potes de alimentos, embalagens de produtos de limpeza ou de higiene pessoal (shampoo, creme,...), sacos, sacolas, copos e pratos plásticos descartáveis, isopor, baldes, bacias, tubos e canos, peças plásticas de brinquedos, etc.
O isopor (poliestireno expandido) já pode ser reciclado. Em 2007 foram produzidas 55 mil toneladas de isopor, mas estima-se que só 5 mil ton tenham sido reaproveitadas. 
A Pró-Eco é a única recicladora totalmente dedicada ao isopor no Brasil. Ela tem capacidade para processar 600 ton isopor mensalmente, mas até agora só tem recebido 100 ton isopor por mês. Os motivos para a ociosidade da indústria, segundo ele, são a pouca conscientização da população e das empresas consumidoras de embalagens de isopor, além da dificuldade logística causada pelo grande volume e pouco peso do material.
Se não houver um recipiente específico no Posto de coleta seletiva, deixe junto com o PLÁSTICO.
Não são recicláveis tomadas e acrílico, papel celofane, absorvente higiênico, fraldas descartáveis, preservativos, cotonetes, borracha, pneu, espuma, etc. 
Só recicle sacolas ou sacos plásticos rasgados ou que não tiverem mais condições de ser usados.

Também acho bem muito legal o adubo organico, que além de reaprovietar materiais  é ótimo para utilização em jardins! segue a receita...

PASSO 1 – O recipienteVocê deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou um balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.
Um detalhe importante é que o chorume pode ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial (já que é originado apenas de matéria orgânica). Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em plantas, diluído (anote a proporção: 1 copo de chorume para 9 copos de água).
PASSO 2 – A composteiraEm baixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).
PASSO 3 – Hora de colocar o lixoFazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja, o processo é feito em camadas.
O que regula a ação dos microorganismos que vão decompor o material é a proporção de nitrogênio e carbono. Essa relação deve ser de três para um. Ou seja, uma camada de nitrogênio para três camadas de carbono. O que é nitrogênio? É o material úmido (o lixo, em si). O que é o carbono? É matéria seca, como papelão, cascalho de árvore, serragem, folhas secas, aparas de grama e palha de milho. (Se a relação for diferente desta, não significa que não ocorrerá o processo de compostagem, apenas que vai levar mais tempo).
E… pique, pique, pique! Quanto menor estiver o material que você colocar (tanto o seco quanto o úmido), melhor. Comece com uma camada de material seco, depois coloque o material úmido. Depois coloque outra camada de material seco, umedeça-o um pouco e continue o processo. É importante que a última camada (a que vai ficar exposta) seja sempre seca, para evitar mau cheiro. Uma opção é colocar cal virgem por cima. Outro detalhe essencial é: não tampe a composteira. O material orgânico não pode ficar abafado.  Ah, procure sempre manusear a sua composteira com luvas.
O que você pode usar:- Resto de leite;
- Filtro de café usado;
- Borra de café;
- Cascas de frutas;
- Sobras de verduras e legumes;
- Iogurte;
O que você não pode usar:- Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;
- Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
- Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
- Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
- Cinzas de cigarro e carvão;
- Gorduras animais (como restos de carnes);
- Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.
PASSO 4– Espere, mas cuideDepois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar –  para uma outra lata, por exemplo.

O tempo para ter o adubo final varia em função da quantidade de lixo usado e pela forma como a compostagem é feita. É possível chegar ao final do processo em 2 ou 3 meses. O indicativo de que o húmus (adubo) está pronto é quando a temperatura do composto se estabiliza com a temperatura ambiente. Para saber, use os sentidos: a cor é escura, o cheiro é de terra. E , quando o esfregamos nas mãos, elas não ficam sujas.Nesse ponto, você pode se perguntar: mas eu gero lixo orgânico todo dia. Posso jogá-lo na composteira diariamente? Melhor não. Você tem algumas alternativas. O ideal é acrescentar matéria orgânica cada vez que for “mexer” na sua composteira, ou seja, a cada 15 dias, mais ou menos. Nesse intervalo, guarde as suas cascas de frutas, verduras e o resto que for reaproveitável em um potinho na geladeira.
esta dica está disponivel em http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/como-fazer-adubo-com-o-lixo-organico-que-voce-produz/



quarta-feira, 6 de junho de 2012

Segundo R - Reutilizar



Aumente a vida útil dos materiais, adiando sua reciclagem ou disposição final.
Passe adiante revistas e jornais já lidos

Reaproveite caixas e sacos plásticos para embalar novas compras ou itens.

Doe roupas e objetos que não lhe interessem mais e que ainda tenham utilidade para outras pessoas.

Doe TVs, DVDs, computadores, celulares e outros equipamentos eletroeletrônicos 

Reaproveite embalagens dos alimentos feitas de vidro ou plástico. Use o copo de requeijão ou dê para alguém. Use potes de vidro ou plástico  para guardar temperos, mantimentos, etc.

Aproveite os dois lados da folha de papel ao imprimir documentos ou xerocar. Outra opção é usar o verso para rascunho ou bloco de anotação.
Encaminhe bandejas de isopor lavadas para feirantes de frutas ou lojas de produtos orgânicos. 


São pequenas coisas que fazem a diferença...


Desmembrando os 4 r's - primeiro R - Reduzir

Dicas simples que podem nos ajudar a reduzir o consumo de água e luz!


1 -Tem máquina de lavar louça? Use-a na capacidade máxima, quando tiver bastante louça suja. Assim, você evitar gastar energia com poucos objetos – neste caso, prefira a lavagem na pia mesmo. Na máquina de lavar roupa é a mesma coisa!

2 - Evite descongelar alimentos no microondas. Retire-o do freezer algum tempo antes de cozinhar, assim o “esforço” do aparelho será menor.

3 - Evite colocar a geladeira perto do fogão ou em áreas expostas ao sol. O calor faz com que o equipamento consuma mais energia no resfriamento. O mesmo vale para alimentos quentes: o ideal é esperar esfriar um pouco para guardá-los.

4 - Quando o tempo está mais friozinho, a temperatura interna do refrigerador não precisa ser tão baixa quanto no verão. Por isso, regule o termostato.

5 - Na hora de comprar eletrodomésticos (geladeira, freezer, máquina de lavar), prefira modelos que levam o Selo Procel, concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia, do Ministério de Minas e Energia em parceria com o Inmetro. Ele indica os aparelhos com os melhores níveis de economia de energia.

6 - Secar roupa atrás da geladeira… O consumo do aparelho aumenta – já que, afinal, ele não foi feito exatamente pra isso, né?

7 -
abrir a porta da geladeira sóquando necessário, pois ela vai gastar energia para " repor a temperatura" que foi perdida no abrir e fechar ela..

8 - Utilizar a água que foi utilizada p/ lavar as roupas para lavar as calçadas e carros.

9 - Instalar uma "caixa de água da chuva" que poderá ser utilizada para regar as plantas, lavar os carros, lavar as calçadas. tem projetos avançados onde pode ser utilizada em vasos sanitários! quem quiser saber mais pode dar uma olhada no site http://www.ecocasa.com.br/produtos.asp?it=1212

10 - ao escovar os dentes, feche a torneira! Mesma coisa p/ fazer a barba...

11- Para lavar louça, também procure ser rápido e utilizar só o necessário!


12- Substitua o saco de lixo convencional pelo oxibiodegradável 
O plástico oxibiodegradável é tão resistente quanto o saco normal, pode ser reciclado e, se descartado, se degrada completamente em 18 meses após contato com calor, oxigênio, luz ou agentes biológicos até se reduzir a nada mais que CO2, água e humus, não deixando fragmentos de polímeros de petróleo no solo. Saiba onde comprar no item 

13- Adquira sacolas retornáveis. Escolha sacolas reforçadas, fáceis de limpar e com bom espaço interno para guardar suas compras. As sacolas de tecido são boas para compras "secas" como roupas, remédios, etc., enquanto as impermeáveis são melhores para "produtos molhados ou que sujem a sacola" como os de feira e supermercado

14-Reduza o consumo de copos e pratos descartáveis
Os descartáveis são feitos sempre a partir de matéria-prima nova, consumindo um recurso finito: petróleo. Ao reciclar um copo plástico, ele se transformará em outro artigo plástico, mas não é possível transformá-lo em outro copo plástico descartável. 
Deixe na mesa de trabalho seu próprio copo, caneca ou garrafa reutilizáveis.  
Leve com você um squeeze ou garrafa de água reutilizável: na academia, no carro, no parque,...  
Em festas e encontros com amigos, prefira usar copos e pratos reutilizáveis. Não são tão práticos quanto os descartáveis, mas também não levarão 200 anos para se decompor. Os pratos descartáveis geralmente ficam tão sujos que não são aceitos para reciclagem, a menos que sejam lavados antes. Se decidir lavar, o descartável deixou de ser tão prático e vale a pena adotar os reutilizáveis. 


São algumas dicas que podem nos ajudar a economizar mais nas contas em casa e principalmente ajudar o nosso planeta, a casa de TODOS!!!

Animais e Vegetação em 2030...

Previsões dos cientistas é que até 2030 poderemos estar com 75% das espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção.

Fonte: EcoAgência
Biodiversidade.jpgApesar de 2010 ser o Ano Internacional da Biodiversidade, não há muito o que comemorar. Pesquisadores estimam que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo. Segundo o secretário da Convenção sobre a Diversidade Biológica da ONU, Oliver Hillel, o lançamento das atividades pelas Nações Unidas dia 10/01, em Berlim, na Alemanha, e no Brasil dia 06/01, em Curitiba, servem para colocar o tema no foco das discussões.
Ele reforça que, junto com a questão das mudanças climáticas, a perda da biodiversidade é o maior desafio para a humanidade atualmente. Por isso, durante este ano, serão promovidas atividades em todo o mundo para conscientizar a população.
“Estamos perdendo essa biodiversidade a uma taxa mil vezes maior do que a taxa normal na história da terra. Então, de acordo com as previsões dos cientistas, até 2030 poderemos estar com 75% das espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção. Hoje esse número é de 36%.”

Hillel faz um alerta sobre a previsão de que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo. E lembra que, dos objetivos traçados por vários países em 2002, durante lançamento da Convenção da Biodiversidade, poucos foram cumpridos. “Um dos que foi cumprido e é bom, porque nos encoraja, é a proteção legal em unidades de conservação de 10% dos ecossistemas da terra. O Brasil, por exemplo, é um líder. Estamos hoje com 16% da nossa terra em todas as categorias de proteção, nas três esferas do governo. O mundo inteiro, em termos de ambiente terrestre, está por volta de 12%.”

Disponível em http://www.recanta.org.br/ano_da_biodiversidade.html

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Em 2030 precisaremos


EM 2030 PRECISAREMOS DE 2 PLANETAS OU NÃO SOBREVIVEREMOSPDFVersão para impressãoEnviar por E-mail
Com o actual ritmo de consumo dos recursos naturais do nosso planeta, segundo o relatório Planeta Vivo de há dois anos - responsabilidade da organização WWF, Sociedade Zoológica de Londres e da Global Footprint Network - precisaríamos de um segundo planeta por volta do ano 2050. Recentemente, re-avaliadas as diversas condicionantes desse estudo, iremos ter essa necessidade 20 anos antes, ou seja, em 2030. Acabamos de hipotecar o futuro dos nossos filhos, que por essa altura estarão a entrar para o marcado de trabalho, com um planeta completamente hipotecado caso não se faça algo muito urgentemente.
Mathis Wackernagel, director-executivo da Global Footprint Network, refere que satisfazer o actual nível de consumo da humanidade será "impossível" causando alterações graves no ecossistema global e ameaçando as bases económicas da actual sociedade global. A dificuldade em produzir recursos básicos irá fazer disparar o preço dos alimentos e da energia, causando uma crise à escala mundial.
Com base no relatório, estima-se que a humanidade tem uma pegada ecológica de cerca de 17.5 mil milhões de hectares globais, correspondendo a cerca de 2.1 hectares por pessoa, na prática, mais 31% do que a capacidade do planeta para reproduzir recursos naturais. Em termos simples, o planeta esta a demorar cerca de 1 ano e 3 meses para repor aquilo que a população global consome num único ano. Por este andar, temos mais 22 anos até ao colapso do ecossistema global.
Em 2005, os Estados Unidos e a China eram os países com maior pegada ecológica, cada um usando 21 por cento da biocapacidade do planeta. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma pessoa precisa de 9,4 hectares, em média. Os Emirados Árabes Unidos é o país com a maior pegada ecológica per capita, com 9,5 hectares; a média na União Europeia é de 4,7 hectares.
Abaixo podemos ver a pegada ecológica do Brasil, onde os recursos naturais consumidos estão abaixo da capacidade de reposição. Simplificando, a linha laranja deve estar abaixo da linha azul, indicando um consumo abaixo da capacidade de produção.
Portugal, por seu turno, claramente acima no consumo face à sua capacidade de reposição, de resto uma tendência de toda a Europa.
A título de curiosidade, o mesmo gráfico para os Estados Unidos.
É urgente divulgar esta mensagem. É urgente sensibilizar tudo e todos para que se criem políticas ambientais credíveis que façam a diferença. Não será de um dia para o outro que a mudança irá ocorrer, mas a questão preocupante que fica é: começaremos a tempo de salvar o destino da humanidade?

Aquecimento global


O aquecimento global pode trazer conseqüências graves para todo o planeta – incluindo plantas, animais e seres humanos. A retenção de calor na superfície terrestre pode influenciar fortemente o regime de chuvas e secas em várias partes do planeta, afetando plantações e florestas.
 
Algumas florestas podem sofrer processo de desertificação, enquanto plantações podem ser destruídas por alagamentos. O resultado disso é o movimento migratório de animais e seres humanos, escassez de comida, aumento do risco de extinção de várias espécies animais e vegetais, e aumento do número de mortes por desnutrição. 


Outro grande risco do aquecimento global é o derretimento das placas de gelo da Antártica. Esse derretimento já vinha acontecendo há milhares de anos, por um lento processo natural. Mas a ação do homem e o efeito estufa o processo e o tornaram imprevisível. 

A calota de gelo ocidental da Antártida está derretendo a uma velocidade de 250 km cúbicos por ano, elevando o nível dos oceanos em 0,2 milímetro a cada 12 meses. O degelo desta calota pode fazer os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas pelo mundo e ilhas inteiras. Os resultados também são escassez de comida, disseminação de doenças e mortes.

O aquecimento global também acarreta mudanças climáticas, o que é responsável por 150 mil mortes a cada ano em todo o mundo. Só no ano passado, uma onda de calor que atingiu a Europa no verão matou pelo menos 20 mil pessoas. Os países tropicais e pobres são os mais vulneráveis a tais efeitos. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos de malária em todo o mundo. Esse quadro pode ficar ainda mais sombrio: alguns cientistas alertam que o aquecimento global pode se agravar nas próximas décadas e a OMS calcula que para o ano de 2030 as alterações climáticas poderão causar 300 mil mortes por ano.

Disponível em http://www.colegioweb.com.br/aquecimento/o-que-pode-acontecer-no-futuro.html

Busca pela Água...


Água será a causa número 1 de guerras na África até 2030


Água. Esse será um dos principais motivos que levarão países e grupos armados a entrarem em conflito nos próximos 25 anos. O alerta é da Organização das Nações Unidas, que, num estudo preparado para o Dia Mundial da Água, aponta que o acesso à água será a causa número 1 das guerras na África até 2030, principalmente em regiões pobres que compartilham rios e bacias. “Identificamos 46 países, onde vivem 2,7 bilhões de pessoas, nos quais há alto risco de crises relacionadas à água provocarem conflitos violentos”, diz o secretário-geral da ONU, Ban-Ki-Moon, num artigo publicado no sábado. A reportagem é do jornal O Estado de S.Paulo, 20-03-2008 em texto de Jamil Chade.
Na União Européia, os chefes de Estado foram surpreendidos na semana passada por um relatório do comissário de Relações Exteriores, Javier Solana, que alertou que a falta de água nos países vizinhos ao bloco vai acirrar a corrida de imigrantes ilegais para a Europa até 2050. Solana, ex-secretário-geral da Otan (aliança militar que reúne Europa e América do Norte), afirmou que as mudanças climáticas poderão reduzir a disponibilidade de água em até 30% em algumas regiões. E defendeu a tese de que o acesso a recursos naturais seja considerado questão de segurança estratégica.
Num calhamaço de mais de 500 páginas sobre mudanças climáticas, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimou que 3,9 bilhões de pessoas no mundo podem sofrer com a falta de água até 2030, 1,7 bilhão a mais do que hoje. Isso representa 47% da população mundial estimada para 2030. E, embora as projeções sejam mais dramáticas para nações pobres, 2,2 bilhões dessas pessoas estarão distribuídas pelos emergentes do Bric (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China).
Seja qual for a origem do estudo, todos indicam a mesma coisa: a principal disputa no planeta nos próximos 50 anos não será por petróleo, ouro, carvão ou minérios, mas por água – situação capaz de criar um exército de “refugiados ambientais”. Segundo entidades como o Global Policy Forum, os governos precisam estabelecer regras de como usar de maneira coordenada reservas compartilhadas.
A Índia é vista como um desses casos delicados. A disputa pelas águas com o Paquistão tem sido um dos motivos para o prolongamento da guerra na Cachemira. Já na fronteira com Bangladesh, os indianos ergueram uma barreira para evitar um maior fluxo de migrantes em busca de maior acesso a alimentos e água.
Na Ásia Central, a tensão também é crescente. O Tajiquistão e o Quirguistão controlam 90% das reservas da região. Mas o Usbequistão é o maior usuário e pede acesso facilitado. “Os glaciais no Tajiquistão perderam um terço de sua área apenas em 50 anos, enquanto o Quirguistão perdeu mais de mil glaciais nos últimos 40 anos”, diz Solana no relatório. “Há, portanto, um potencial considerável para um conflito em uma região cujo desenvolvimento político, econômico e estratégico tem impacto direto em interesses europeus.”
A água também é apontada como um dos principais motivos para o conflito em Darfur, na África. A guerrilha é acusada de envenenar reservatórios para forçar a população muçulmana a abandonar a região. Segundo levantamento feito pela ONU em junho, o conflito, que já deixou 200 mil mortos desde 2003, pode ser explicado pela tensão criada entre grupos étnicos no Sudão depois que o acesso a recursos naturais, entre eles a água, foi dificultado pelas condições climáticas. No norte de Darfur, o volume de chuvas caiu 30% nos últimos 80 anos. O deserto avançou em quase 200 quilômetros desde 1930.
Outro problema é a disparidade no uso da água. Na avaliação da ONU, uma pessoa precisa de no mínimo 50 litros de água por dia para atender suas necessidades. Mas, nos Estados Unidos, o consumo per capita é 45 vezes maior.
Alguns países ricos já aumentaram o preço da água. Na Dinamarca, a alta foi de 54% em dez anos. O resultado foi uma queda no consumo médio de 155 litros por pessoa por dia para 125 litros, ainda bem acima do padrão da ONU. A equação nos países pobres é diferente. Hoje, uma em cada cinco pessoas no mundo não tem acesso a água potável ou saneamento.
Os problemas relativos à água não são apenas de consumo. Solana alerta que o derretimento de parte da calota de gelo do Ártico, possível efeito da mudança climática, abrirá novas passagens para navios e oportunidades de exploração de petróleo. Isso recolocaria em debate as diferenças entre países pelo controle do Ártico, até agora literalmente congeladas. Segundo a UE, tais mudanças nas rotas teriam “conseqüências para a estabilidade internacional e para os interesses de segurança” do bloco europeu.
A possível tensão entre americanos, russos, canadenses e europeus no Ártico também será tema da agenda da Otan em sua reunião anual, no mês que vem, em Bucareste. Pela primeira vez, a aliança tratará das ameaças relacionadas à disputa pelos recursos naturais. Mais uma demonstração de que generais e estrategistas estão preocupados com riscos de conflitos envolvendo o abastecimento do planeta.
(www.ecodebate.com.br) Matéria do O Estado de S.Paulo, publicada publicada pelo IHU On-line, 20/03/2008 [IHU On-line é publicado pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS.] Publicado em março 21, 2008 por 


2030: o ano final do Cerrado

Estudos da ONG ambientalista Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil) indicam que o Cerrado deverá desaparecer até 2030 

Estudos da ONG ambientalista Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil) indicam que o Cerrado deverá desaparecer até 2030. Dos 204 milhões de ha originais, 57% já foram completamente destruídos e a metade das áreas remanescentes estão bastante alteradas, podendo não mais servir à conservação da biodiversidade. A taxa anual de desmatamento no bioma é alarmante, chegando a 1,5%, ou 3 milhões de ha/ano. As principais pressões sobre o Cerrado são a expansão da fronteira agrícola, as queimadas e o crescimento não planejado das áreas urbanas. A degradação é maior em Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso, no Triângulo Mineiro e no Oeste da Bahia.

O estudo, feito a partir de imagens satélites, é resultado da parceria da CI-Brasil com a ONG Oréades, que tem sede em Mineiros (GO). “O Cerrado perde 2,6 campos de futebol por minuto de sua cobertura vegetal. Essa taxa de desmatamento é dez vezes maior que a da Mata Atlântica, que é de um campo a cada 4 minutos,” explica Ricardo Machado, diretor da CI-Brasil para o Cerrado e um dos autores do estudo. “Muitos líderes e tomadores de decisão defendem, equivocadamente, o desmatamento do Cerrado só porque não é coberto por densas florestas tropicais, como a Mata Atlântica ou a Amazônia. Essa posição ignora o fato de o bioma abrigar a mais rica savana do mundo, com grande biodiversidade, e recursos hídricos valiosos para o Brasil. Nas suas chapadas estão as nascentes dos principais rios das bacias Amazônica, do Prata e do São Francisco.”

Entre os problemas provocados pelo desmatamento no Cerrado estão a degradação de rios importantes como o São Francisco e o Tocantins, e a destruição de hábitat que compromete a sobrevivência de milhares de espécies, muitas delas endêmicas, ou seja, que só ocorrem ali e em nenhum outro lugar do Planeta, como o papagaio-galego (Amazona xanthops) e a raposa-do-campo (Dusicyon vetulus). Junto com a biodiversidade estão desaparecendo ainda as possibilidades de uso sustentável de muitos recursos, como plantas medicinais e espécies frutíferas que são abundantes no Cerrado.
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Segundo a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, já foram catalogadas mais de 330 espécies de uso na medicina popular no Cerrado. A Arnica (Lychnophora ericoides), o Barbatimão (Stryphnodendron adstringens), a Sucupira (Bowdichia sp.), o Mentrasto (Ageratum conyzoide) e o Velame (Macrosiphonia velame) são alguns exemplos.

“Além de calcular a velocidade do desmatamento, o estudo da CI-Brasil também mapeou os principais remanescentes desse bioma, analisando a situação de sua cobertura vegetal”, explica Mário Barroso, gerente do programa do Cerrado da Conservação Internacional Brasil e co-autor do estudo. “Esses dados serão incorporados à nossa estratégia de conservação para o bioma, que está baseada na implementação de corredores de biodiversidade.”

Os corredores de biodiversidade evitam o isolamento das áreas protegidas, garantindo o trânsito de espécies por um mosaico de unidades ambientalmente sustentáveis - parques, reservas públicas ou privadas, terras indígenas, além de propriedades rurais que desenvolvem atividades produtivas resguardando áreas naturais. Hoje, a CI-Brasil está implementando seis corredores de biodiversidade em regiões do Cerrado: Emas-Taquari, Araguaia, Paranã, Jalapão, Uruçuí-Mirador e Espinhaço. O IBAMA, a SEMARH - Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Goiás, a Universidade de Brasília e ONGs locais estão entre os parceiros da CI-Brasil nesses corredores.

Dados subsidiam ações de conservação

Os dados do desmatamento no Cerrado começam a ser apresentados pela CI-Brasil e seus parceiros a tomadores de decisão dos mais diversos níveis. Em reunião do Conselho Nacional de Biodiversidade - CONABIO, no início de Julho, o estudo foi apresentado ao Secretário de Biodiversidade e Florestas, João Paulo Capobianco. Depois da apresentação, o Secretário declarou que o Ministério do Meio Ambiente criará um grupo específico para discussão de medidas emergenciais para o Cerrado, como foi feito para a Amazônia e a Mata Atlântica.

No Estado de Goiás, que possui muitos remanescentes nativos valiosos de Cerrado, a apresentação do estado de conservação do Vale no Paranã ao Conselho Estadual do Meio Ambiente resultou na criação de Câmara Técnica temporária que discutirá e proporá ações de controle sobre o desmatamento na área. O Vale do Paranã, localizado na divisa dos Estados de Goiás e Tocantins, é considerado um centro de endemismo de aves, tem a maior concentração no Cerrado de um tipo de formação vegetal conhecido como floresta seca, e é remanescente de um corredor natural que ligava a Caatinga ao Chaco paraguaio há cerca de 20 mil anos. O trabalho da CI-Brasil na área é feito em parceria com a Embrapa Recursos Genéticos, a Universidade de Brasília e as organizações não-governamentais Pequi e Funatura.

No Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari, que compreende áreas no Sudoeste de Goiás, Sudeste de Mato Grosso e Centro-Norte de Mato Grosso do Sul, os dados de desmatamento estão sendo compartilhados com as prefeituras municipais de 17 municípios. Com o Projeto Municípios do Corredor de Biodiversidade, a CI-Brasil em parceria com as ONGs Oréades e Oikos está fortalecendo órgãos de meio ambiente municipais e estudais em cada cidade.

Técnicos e gestores foram capacitados para o levantamento local de dados, confecção de mapas e aplicação da legislação ambiental. O projeto inclui ainda a criação de núcleos de educação ambiental e o envolvimento de outros atores locais, como lideranças comunitárias e promotores públicos.

“Para frear a destruição do Cerrado, os investimentos do Governo Federal na próxima safra agrícola devem incluir ações de conservação, especialmente na proteção de mananciais hídricos, na recuperação de áreas degradadas e na manutenção de unidades de conservação”, defende Machado. “Se o Governo, as empresas e a sociedade civil se mobilizarem para a criação de um fundo para a conservação do Cerrado associado aos investimentos destinados à produção de grãos, aí sim estaremos implementando, de forma justa e efetiva, a transversalidade da política ambiental no Brasil”.
Revista Eco 21, Ano XIV, Edição 92, Julho 2004. (www.eco21.com.br) - Andrea Margit JornalistaDisponível em http://ambientes.ambientebrasil.com.br/florestal/artigos/2030:_o_ano_final_do_cerrado.html